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Empoderamento Feminino

Lei Maria da Penha completa 17 anos

Foto: Divulgação

Uma das ferramentas mais conhecidas quando o assunto é a proteção às mulheres é a Lei Maria da Penha. A legislação traz uma série de medidas protetivas de urgência que foram instituídas como forma de salvaguardar a vida da mulher, criminalizando determinadas condutas do agressor e encaminhando a ofendida a programas de proteção.
Essas medidas podem ser concedidas pelo Juízo, a pedido do Ministério Público, da própria mulher que se perceba em perigo ou ainda pelo delegado ou delegada de polícia.
Nesta segunda-feira, 07, a legislação completou 17 anos. Ela foi criada graças à repercussão do caso ocorrido com Maria da Penha, que abriu um debate entre o Legislativo, o Executivo e a sociedade.
A resposta foi dada com o Projeto de Lei 4.559/2004 da Câmara dos Deputados que chegou ao Senado Federal como Projeto de Lei da Câmara 37/2006. A proposta foi aprovada por unanimidade nas duas Casas e, por fim, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei.
A ativista brasileira Maria da Penha Maia Fernandes iniciou sua luta em nome das mulheres vítimas de violência doméstica após as agressões sofridas pelo marido, incluindo duas tentativas de homicídio. Segundo a ativista, os ataques físicos e psicológicos começaram depois do nascimento das filhas.
Em 1983, Maria da Penha sofreu a maior das agressões. Enquanto dormia, foi atingida por um tiro nas costas e ficou paraplégica. Depois, ainda foi mantida em cárcere privado durante 15 dias.
Após os eventos trágicos, a farmacêutica reuniu forças e, com a ajuda de familiares e amigos, iniciou um processo na justiça em busca de punição ao seu agressor. Maria da Penha lutou por Justiça durante 19 anos.
Em 1991, ocorreu o primeiro julgamento e o ex-companheiro foi condenado a 15 anos de prisão. No entanto, ficou em liberdade enquanto recorria da decisão. O segundo julgamento ocorreu cinco anos mais tarde. Marco Antonio Heredia Viveros teve a pena reduzida a 10 anos e 6 meses de prisão, mas a sentença novamente não foi cumprida.
Em 2001, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (CIDH/OEA) condenou o Brasil por omissão, negligência e tolerância em relação a crimes contra os direitos humanos das mulheres por conta do caso Maria da Penha. Havia 18 anos que o caso tramitava na Justiça brasileira sem sentença definitiva, e o agressor seguia em liberdade, situação que só mudaria após os desdobramentos da condenação pela corte internacional.
Entre as recomendações da OEA, o Brasil precisaria finalizar o processo, indenizá-la simbólica e materialmente pelas violações sofridas e adotar políticas públicas voltadas à prevenção, punição e erradicação da violência contra a mulher.

Advogada baiana pode ser a próxima ministra do TST

Por: Justiça no Interior

Foto: Arquivo Pessoal

A advogada Cinzia Barreto de Carvalho pode ser a próxima ministra do Tribunal Superior do Trabalho. A baiana está entre os 28 nomes que se inscreveram para a formação da lista sêxtupla da OAB. Os nomes dos candidatos foram divulgados na segunda-feira, 17, pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.

Cinzia Carvalho é advogada desde 1992. É mestre em Direito pela Universidade Federal da Bahia e Professora de Prática Jurídica Trabalhista, de Direito Individual e Coletivo do Trabalho e de Processo do Trabalho.

Ela já foi Conselheira da OAB-BA, Diretora da Escola Superior de Advocacia, Diretora do Tribunal de Ética e Disciplina, entre outras funções ocupadas na seccional baiana desde 2008.

A advogada concorre à vaga destinada à advocacia no TST, em virtude da aposentadoria do ministro Emmanoel Pereira. 

Também estão na disputa os advogados:

  • Adriano Costa Avelino (OAB/AL 4.415)
  • Alexandra da Silva Candemil (OAB/SC 9.095)
  • Antonio de Jesus Leitão Nunes (OAB/MA 4.311)
  • Antônio Fabrício de Matos Gonçalves (OAB/MG 59.472)
  • Auro Vidigal de Oliveira (OAB/DF 6.812)
  • Breno Rafael Rebelo Gil (OAB/SP 309.020)
  • Carlos Augusto Marcondes de Oliveira Monteiro (OAB/SP 183.536)
  • Carmela Grüne (OAB/RS 76.190)
  • Eduardo Pragmácio de Lavor Telles Filho (OAB/CE 15.321)
  • Emmanoel Campelo de Souza Pereira (OAB/RN 565-A)
  • Fábio Túlio Barroso (OAB/PE 15.035)
  • Fernando Antonio Benevides Férrer (OAB/CE 10.575)
  • Fernando Carlos Araújo de Paiva (OAB/AL 2.996)
  • Gisaldo do Nascimento Pereira (OAB/DF 8.971)
  • José Alexandre Batista Magina (OAB/SP 121.882)
  • José Carlos Manhabuco (OAB/MS 3.310)
  • Lucas Rênio da Silva (OAB/SP 253348)
  • Luiz Gomes (OAB/RN 3.417)
  • Marcelo José Ladeira Mauad (OAB/SP 106.184)
  • Márcio Santana Dória (OAB/SE 1.947)
  • Mário Roberto Pereira de Araújo (OAB/PI 2.209)
  • Marthius Sávio Cavalcante Lobato (OAB/DF 1681-A)
  • Natasja Deschoolmeester (OAB/AM 2.140)
  • Paula Frassinetti Coutinho da Silva Mattos (OAB/PA 2.731)
  • Raimar Rodrigues Machado (OAB/RS 15.235)
  • Roseline Rabelo de Jesus Morais (OAB/SE 500-B)
  • Vanessa Maria Vieira Bitu (OAB/PE 18.251-D)

O Conselho Pleno OAB deve votar em agosto a formação da lista sêxtupla a ser encaminhada para o TST. Cabe ao Tribunal escolher os nomes que irão formar a lista tríplice e enviar para a escolha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que fará a nomeação.

BARRA DO ROCHA: São Pedro terá Posto de Acolhimento à Mulheres Vítimas de Violência

Foto: Prefeitura de Barra do Rocha

 

Por Justiça no Interior

 

A Secretaria Municipal de Ação e Desenvolvimento Social de Barra do Rocha, na região centro-norte da Bahia vai montar, em parceira com a Comissão da Mulher da Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Ipiaú e a Polícia Militar da Bahia vai montar um Posto Integrado de Acolhimento às Mulheres Vítimas de Violência durante o São Pedro. 

 

O posto vai funcionar em forma de estande nesta sexta-feira, 14, e sábado, 15, a partir das 19h30 na sede da APLB Sindicato. Durante o evento, a PMBA também fará rondas na festa.

 

O estande estará disponível para atender mulheres, pessoas trans e homossexuais que se sintam em situação de vulnerabilidade. “É um projeto de educação, prevenção e tratamento de casos de violência”, afirma a presidente da Comissão da Mulher da OAB-Ipiaú, Mônica Lôpo.

Presidente sanciona lei da igualdade salarial entre homens e mulheres

Foto: Divulgação

Nesta segunda-feira, 03, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o projeto de lei que torna obrigatória a igualdade salarial entre homens e mulheres quando exercerem trabalho equivalente ou a mesma função.

O PL 1.085/2023 foi aprovado no mês passado pelo Congresso Nacional e agora deverá ser regulamentado por decreto.

A Lei prevê aplicação de multa ao empregador que descumprir a igualdade salarial para mesmas funções e competências profissionais. A multa será equivalente a dez vezes o valor do novo salário devido. Em caso de reincidência, o valor será dobrado. Atualmente, pela CLT é prevista multa de um salário mínimo regional.

Mesmo com pagamento da multa, a pessoa discriminada pode ingressar com pedido de indenização por danos morais. Para dar eficácia à nova lei, o governo federal instituiu canais de denúncia sobre o descumprimento da igualdade salarial por parte de empresas e entidades em geral.

As pessoas podem encaminhar os casos por meio de um portal do Ministério do Trabalho ou pelo telefone: Disque 100, Disque 180 ou Disque 158.

Senado aprova projeto de lei que torna obrigatória a igualdade salarial entre homens e mulheres

Foto: AndreyPopov/Getty Images

O Senado aprovou, nesta quinta-feira, 01, o Projeto de Lei 1.085/2023 que torna obrigatória a igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens para trabalho de igual valor ou no exercício da mesma função. O texto aprovado determina que o governo federal deve regulamentar a futura lei por meio de decreto. O projeto segue para sanção presidencial.

A proposta, de autoria do presidente da República, tramitou em regime de urgência e foi aprovada por três comissões permanentes do Senado na quarta-feira, 31, depois de amplo acordo político. O PL foi aprovado pela Comissão de Direitos Humanos (CDH), pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Para punir empresas que não se seguirem a norma, o projeto prevê multa na hipótese de discriminação por motivo de sexo, raça, etnia, origem ou idade. Nesses casos, a empresa deverá pagar as diferenças salariais devidas e isso não vai impedir que o funcionário ou funcionária que sofreu discriminação entre com uma ação de indenização por danos morais, considerando-se as especificidades do caso concreto.

O texto também modifica a multa prevista no art. 510 da Consolidação das Leis do Trabalho, para que corresponda a dez vezes o valor do novo salário devido pelo empregador ao empregado discriminado, e eleva ao dobro no caso de reincidência, sem prejuízo de outras medidas legais. Atualmente, a multa é igual a um salário-mínimo regional, elevada ao dobro no caso de reincidência.

O projeto ainda responsabiliza as empresas (pessoas jurídicas de direito privado), com 100 ou mais empregados, a publicarem, de forma semestral, relatórios de transparência salarial, observada a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais e dispõe que ato do Poder Executivo instituirá protocolo de fiscalização contra a discriminação salarial.

Com informações da Agência Senado

Presidente da OAB-BA integra nova lista tríplice para ministra do TSE

Foto: Arquivo Pessoal

Por: Justiça no Interior

O nome da presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional da Bahia, Daniela Borges, integra uma nova lista tríplice para ministra do TSE. A lista foi referendada nesta quarta-feira, 31, pelo Supremo Tribunal Federal.

Natural de Itapetinga, região sudoeste, Daniela Borges é a primeira mulher presidente da OAB-Bahia. Ela tem 43 anos e há 20 atua como advogada na área tributária.

Ela é mestre em Direito Tributário, professora da Universidade Federal da Bahia e da Faculdade Bahiana de Direito, foi Conselheira Federal da OAB e presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada.

A lista também conta com os nomes de Edilene Lobo, advogada mineira que pode ser a primeira mulher negra a ocupar o cargo de ministra no TSE; e Marilda de Paula Silveira, Doutora e Mestre em Direito Administrativo pela Universidade Federal de Minas Gerais.

A lista será encaminhada ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para a escolha da nova integrante da Corte eleitoral.

A nova ministra ocupará a cadeira antes ocupada pelo ministro substituto André Ramos Tavares, que na terça-feira, 30, se tornou ministro efetivo do TSE.

Na semana passada, Daniela já havia sido indicada para a lista quádrupla, em substituição aos ministros Sérgio Banhos e Carlos Horbach, ao lado de Edilene Lobo; André Ramos Tavares; e Floriano de Azevedo Marques.

Os dois últimos foram escolhidos pelo presidente Lula. A nova indicação de Borges foi recebida como um sinal de prestígio para a advocacia baiana.

Presidente da OAB-BA pode ser escolhida ministra do TSE

Foto: Arquivo Pessoal

Por: Justiça no Interior

A presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional da Bahia, Daniela Borges, pode ser escolhida como a nova ministra do Tribunal Superior Eleitoral. O nome de Daniela consta na lista formulada na tarde desta quarta-feira, 24, pelos ministros do STF.

A lista tem quatro nomes que concorrem a duas vagas. Caberá ao presidente Lula escolher os dois próximos ministros do TSE.

Natural de Itapetinga, região sudoeste, Daniela Borges é a primeira mulher presidente da OAB-Bahia. Ela tem 43 anos e há 20 atua como advogada na área tributária.

Ela é mestre em Direito Tributário, professora da Universidade Federal da Bahia e da Faculdade Bahiana de Direito, foi Conselheira Federal da OAB e presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada.

Além de Daniela, que recebeu 10 votos, também estão na disputa:

– André Ramos Tavares, 10 votos. Ele é ministro substituto do TSE, e busca a vaga de titular;

– Edilene Lobo, 10 votos. Advogada mineira que pode ser a primeira mulher negra a ocupar o cargo de ministra no TSE.

– Floriano de Azevedo Marques, 10 votos. Ele é ex-diretor da Faculdade de Direito da USP e professor do departamento de Direito do Estado.

“Houve unanimidade dos integrantes da Corte na escolha desses nomes. Os quatro obtiveram a totalidade dos votos dos atuais integrantes da Corte”, disse Rosa Weber, presidente do STF.

A lista será enviada ao Palácio do Planalto e caberá ao presidente Lula optar por dois nomes. As vagas são para ministro titular na categoria dos juristas, reservadas a advogados, e que eram ocupadas por Sérgio Banhos e Carlos Horbach. O mandato de ambos terminou na semana passada.

Lula é obrigado a seguir a lista. Os nomeados ficam em um mandato de dois anos, sendo possível uma recondução por mais dois

Governo lança protocolo para atendimento às vítimas de violência sexual

Foto: SSP-BA

As Secretarias de Segurança Pública e de Saúde da Bahia lançam nesta terça-feira, 23, o Protocolo de Atendimento à Mulher Vítima de Violência Sexual. O projeto tem o objetivo de trabalhar a legislação vigente, rede de atenção, dicas de condutas no atendimento e outros. 

O protocolo será lançado durante o workshop “Enfrentamento à Violência Contra a Mulher”, organizado pela Superintendência de Prevenção à Violência da SSP.

A atividade faz alusão ao mês de maio, que combate o abuso e a exploração infantil, além da atenção à saúde da mulher. 

O encontro ocorrerá no auditório da Ouvidoria-Geral da SSP, no Centro Administrativo da Bahia, às 9h. Os interessados bastam comparecer no local.

STJ define que vítima de violência doméstica deve ser ouvida antes que encerre medida protetiva

Foto: Freepik

O Superior Tribunal de Justiça decidiu, na quarta-feira, 12, que a vítima de violência doméstica deve ser ouvida antes que a medida protetiva se encerre, para que seja verificada a necessidade de prorrogação ou concessão de medidas, independentemente da extinção da punibilidade do autor.

A 3° turma do STJ julgou uma ação em que a Defensoria Pública Estadual de São Paulo atuou na defesa de uma mulher que, em 2014, apresentou um pedido judicial de medidas protetivas para afastamento do lar e proibição ao agressor de se aproximar ou ter contato com ela, seus familiares e testemunhas.

O pedido foi deferido liminarmente, mas, em maio de 2016, a juíza responsável pelo processo revogou as medidas protetivas, pois a vítima não havia formalizado uma representação criminal contra o agressor para apurar os crimes de violência e ameaça.

Assim, reconheceu que estava extinta a punibilidade do homem e decidiu que, arquivado o inquérito policial ou ação penal, as medidas protetivas perdiam vigência, pois seriam acessórias à apuração criminal.

A mulher entrou com recurso no Tribunal de Justiça de São Paulo, mas a Corte negou o recurso, motivo pelo qual o caso foi para o STJ. Em setembro de 2022, em decisão monocrática, o ministro relator Sebastião Reis Júnior não atendeu ao recurso. 

Ele apontou que, conforme jurisprudência da Corte, não haveria justificativa para a manutenção de medidas protetivas no caso de extinção da punibilidade do agressor, pois isso implicaria o risco de eternizar a restrição de direitos individuais.

A DPE-SP apontou na defesa que é preciso respeitar a autonomia da mulher, que pode optar por não fazer uma representação criminal contra o agressor, mas mesmo assim tem o direito à preservação de sua integridade física e psicológica.

Na decisão de quarta-feira, o ministro observou que não se desconhece a jurisprudência da Corte no sentido de que, extinta a punibilidade, não subsistem fatores para a manutenção de protetivas. 

No entanto, levou em consideração parecer do consórcio Maria da Penha, segundo o qual a revogação das medidas de urgência exige a prévia oitiva da vítima para avaliação da cessação efetiva do risco à integridade física, moral, psicológica, sexual e patrimonial.

O ponto central da argumentação foi que as medidas protetivas previstas na lei Maria da Penha (lei 11.340/06) têm um fim em si mesmas, são autônomas e não dependem de outro processo ou apuração criminal para serem concedidas e mantidas. São meios para inibir a violência contra a mulher e não apenas acessório para garantir a efetividade de outro processo principal, que buscaria a condenação criminal do agressor.

CONFIRA A DECISÃO [INSERIR PDF]

As informações são do portal Migalhas

Organização internacional defende indicação de Promotora baiana para o STF

Foto: Patricia Souza/Divulgação

Por: Justiça no Interior

A organização Mais Influente Afrodescendente (Mipad) está recolhendo assinaturas e defendendo o nome da Promotora baiana Lívia Maria Sant’Anna Vaz para uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Se indicada, ela será a primeira mulher negra a ocupar uma cadeira na corte.

Neste ano, pelo menos duas cadeiras do STF vão ficar vagas para a indicação de novos ministros. Uma dessas vagas já está aberta por conta da aposentadoria do ministro Ricardo Lewandowski. A segunda será aberta em outubro de 2023, quando ministra Rosa Weber completa 75 anos.  

Cabe ao presidente da República indicar os novos ministros. Por meio de uma carta a Mipad defende a indicação de Lívia Vaz. Ela foi reconhecida como uma das 100 pessoas de descendência africana mais influentes do mundo em 2020

“Estamos coletando assinaturas de cidadãs e cidadãos, sociedade civil, organizações e pessoas de boa consciência de todo o mundo, solicitando mais representação para os afrodescendentes na sociedade brasileira nas esferas da Política, Negócios, Mídia e Esforços Humanitários”, diz o documento. 

 

Lívia Vaz ingressou no Ministério Público da Bahia em 2004, desde então desenvolve um trabalho de combate ao racismo e à intolerância religiosa. Já atuou nas comarcas do interior da Bahia, como Brejões, Macaúbas, Seabra e Itabuna e hoje trabalha em Salvador. 

Na capital, ela começou a atuação específica na Promotoria de Justiça de Combate ao Racismo e também passou a coordenar, em 2015, o Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação do MPBA. 

Vaz também integra um Comitê Interinstitucional que monitora e busca a implementação de leis que determinam a inclusão nos currículos oficiais de ensino da história e cultura afro-brasileira, africana e indígena. 

Também implementou o projeto ‘MP e Terreiros em Diálogos Construtivos’, com o objetivo de aproximar os povos de terreiro do Ministério Público, do Sistema de Justiça e órgãos do poder público. A iniciativa recebeu o prêmio Innovare no final do ano passado.

Com a gestão de Lívia Vaz, o MPBA criou em 2018 o aplicativo ‘Mapa do Racismo e Intolerância Religiosa’ para desburocratizar o acesso das pessoas ao MP quanto ao registro de casos de racismo, injúria racial e intolerância religiosa. Ainda instituiu um Grupo de Enfrentamento ao Racismo Institucional, que visa criar um programa de enfrentamento no âmbito do órgão.

“Este ano, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em seu terceiro mandato, terá a oportunidade de fazer história, nomeando a primeira mulher negra ministra do Supremo Tribunal Federal. A única mulher negra no Brasil nomeada uma das 100 pessoas de Descendência Africana mais Influentes do Mundo, na edição Lei & Justiça, a promotora de justiça Lívia Sant’Anna Vaz, preenche todos os requisitos constitucionais para nomeação ao STF”, completa. 

Com informações do Jornal Correio da Bahia

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